Logística

O que você deve saber sobre logística no transporte aéreo

Entenda como funciona a cadeia logística no transporte aéreo, assim como as vantagens e desvantagens para entrega de mercadorias.

19 Out 2022 - 13:45 - Atualizado há 1 ano

Aprox. 9 minutos de leitura.

Quando se fala em comércio exterior atualmente, não há como ignorar as vantagens do transporte aéreo - que se tornou uma alternativa bastante satisfatória para a entrega de produtos perecíveis e de alto valor agregado.

Entretanto, para usufruir da rapidez e maior sensação de segurança no processo, em comparação a outros meios de transporte, é preciso entender como a logística aérea funciona e para quais demandas direcioná-la de forma assertiva. 

Quais as vantagens do transporte aéreo de mercadorias?

A principal característica do transporte aéreo para entrega de cargas e produtos é a facilidade para encurtar distâncias. Entregas que levariam dias para serem feitas por navios podem chegar em poucas horas até o seu destino final. 

Por isso, o transporte aéreo é um diferencial competitivo para a exportação de certas mercadorias, especialmente quando o cliente final demanda imediatismo na jornada de compra. Vamos conhecer suas principais vantagens?

1) Entrega mais rápida

A possibilidade de fazer entregas de forma mais rápida é, com certeza, a grande vantagem do transporte aéreo. Além da satisfação do próprio cliente, as empresas envolvidas também têm uma margem positiva de lucro - já que há as mercadorias de grande valor ficam menos tempo em trânsito, o que possibilita recuperar o investimento mais cedo. 

2) Segurança no embarque, transporte e desembarque

O transporte aéreo se mostra uma opção especialmente recomendada para cargas mais caras por conta da segurança que oferece em todo o processo. Com um translado mais rápido, os produtos ficam também menos expostos à deterioração, danos e perdas por roubo e extravio. 

3) Amplitude de cobertura e penetração

Outra vantagem do transporte aéreo é a possibilidade de uma ligação estratégica com uma rede de empresas do ramo, que facilitam o transbordo e garantem a entrega de mercadorias em destinos afastados de portos. 

4) Simplificação na documentação

Por mim, o transporte aéreo se destaca pela simplificação na documentação, com processos menos burocráticos, especialmente quando comparado à modalidade marítima.

E as desvantagens do transporte aéreo? Quais são?

Apesar de benefícios importantes, o transporte aéreo resulta em uma desvantagem óbvia: o orçamento. O custo elevado torna o serviço uma opção para poucas empresas, o que reforça também a preferência pelo transporte de mercadorias de alto valor, conforme já citado no artigo.

Outra limitação é a menor capacidade de carga se comparado com um navio. Também é interessante citar os requerimentos necessários para o translado de produtos ou substâncias consideradas arriscadas, o que pode tornar o processo exaustivo. 

Então, como driblar esses obstáculos? É recomendado analisar até que ponto o custo-benefício se torna atrativo para determinar quais produtos exigem esse investimento, levando em conta o seu valor, potencial de ficar obsoleto ou a demanda de entrega rápida. 

Entenda a cadeia logística no transporte aéreo

Para que seja possível uma operação ágil e segura no transporte aéreo, alguns fatores devem ser considerados. Antes de citarmos esses detalhes, precisamos entender quem são os atores desse processo:

  • Clientes (fornecedores e destinatários);
  • Agências de carga;
  • Alfândegas (são as que tramitam a internação ou saída da carga);
  • Empresas de aviação encarregadas pelo translado;
  • Fornecedores terrestres para os serviços de recebimento, armazenamento e transporte até o destino final;
  • Empresa integradora ou logística, que faz a mediação entre o emissor e destinatário e simplifica os processos entre os demais atores.

Agora, vamos resumir os passos que essas empresas precisam percorrer para que a cadeia logística do transporte aéreo funcione de forma assertiva.

A solicitação do emissor para uma empresa integradora de envios aéreos é o ponto de partida. Levando em conta qual é o destinatário, o integrador organiza o transporte terrestre até o aeroporto, cuida da tramitação dos documentos necessários para a exportação e faz a entrega dos mesmos à administração alfandegária para revisão e autorização.

Depois, se faz necessária também a gestão da carga por um empresa de handling, que se encarrega dela no terminal de armazenamento e na rampa e depósitos do avião. Com a mercadoria já nos depósitos de carga do avião, a empresa aérea se torna responsável por ela durante o trânsito até o destino final. 

No desembarque, a empresa de handling passou a atuar novamente, sendo responsável pelo desembarque e traslado ao terminal de carga. Nessa etapa é realizada uma checagem para garantir que a mercadoria recebida é a que está indicada na documentação.

Outra revisão é feita por um agente alfandegário, que recebe a documentação e processa a internação da carga na administração alfandegária. Com isso, o processo logístico termina com a importação da mercadoria e entrega ao destinatário por meio de transporte terrestre.

Logística multimodal

A contração do transporte aéreo implica também clareza em qual serviço deve ser contratado, especialmente pela diferenciação entre carga e pacote. É um detalhe que faz diferença, especialmente para os e-commerces. 

Isso porque é natural que a distribuição de uma mercadoria via comércio eletrônico exige diferentes meios de transporte. De acordo com os enquadramentos jurídicos internacionais, os pacotes não ultrapassam 31,5 kg de peso e são transladados por via terrestre sob o amparo de uma carta porte ou guia de serviço. 

Quando é requerido o transporte aéreo para a entrega ao destinatário, o pacote passa a ser chamado de carga e será amparado por uma guia aérea. Após o desembarque e ser transportado novamente por via terrestre, volta a ser denominado como pacote.

A combinação desses serviços é conhecida como logística multimodal e é o que determina uma cadeia de porta a porta, levando em conta a confiabilidade do emissor a uma empresa logística. 

É uma gestão complexa que exige a gestão de profissionais capacitados e empresas capazes de oferecer soluções personalizadas. 

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